As tendências de 2015 para TI

18 de dezembro de 2014, by , Posted in Notícias, 0 Comment

Se você não sabe para onde ir, qualquer direção serve. Mas você sabia que essa máxima também serve para TI?

O início de um novo ano é a época ideal para olharmos no retrovisor, traçar qual caminho seguir e tentarmos ser mais assertivos que no ano anterior. Resumindo, sermos mais criativos que no ano anterior e, com isso, conseguimos melhores resultados e maiores lucros.

Para que isso funcione, a primeira ação a tomar é pesquisar tendências de mercado e obviamente cruzar essas informações com um bom benchmarking da sua linha de produtos ou serviço. Dica: o site do Gartner pode ajudar ou mesmo uma boa pesquisa em nosso amigo Google.

Uma tendência que é certeza para 2015 é o Cloud (Nuvem), isto é, serviços de SaaS (Software como Serviço) e PaaS (Plataforma como Serviço), onde o IaaS (Infraestrutura como Serviço) teve uma boa desacelerada nos últimos tempos. Traduzindo, são os softwares e/ou plataformas disponibilizadas por um ambiente de alta performance.

Quando falamos de Nuvem, o local onde está não importa, desde que haja elasticidade e escalabilidade do ambiente para que se possa adaptar a necessidade rapidamente. Em questões financeiras, o Cloud que se preze deve ser em modelo pay for use, isto é, você paga pelo que utiliza e se houver uma necessidade por um curto período de uma elasticidade maior, o preço será cobrado pela utilização adicional naquele momento.

Está realidade vem muito de encontro à necessidade de conectividade full time, que só um ambiente de alta disponibilidade pode oferecer. Essa conectividade incentiva, por exemplo, os coworkings, onde uma mesa com acesso à internet lhe permite conectar seu equipamento e trabalhar com toda sua informação de forma online. Sem contar que os escritórios já contam com seus ambientes sem a infraestrutura toda de TI localmente, pois incide em um investimento maior bem como a administração dia a dia.

E se o assunto é disponibilidade e conexão, fica inevitável o crescimento das aplicações corporativas para dispositivos móveis, isto é, poder acessar tudo que você gostaria pelo seu tablet ou smartphone. Hoje temos smartphones cada vez mais potentes e cada vez mais com cara de computador, onde muitas vezes até esquecemos que a função dele na essência é fazer e receber chamadas, já que todas as funções computacionais de um celular hoje já estão intrínsecas.

Diante dessas tendências, imagine a sua companhia e alinhe quais expectativas poderia gerar a partir das tecnologias acima e qual proveito poderia tirar ainda mais de tudo que já existe.

E mais. Como líder de TI, o pensamento deve focar mais em continuidade do negócio e na inovação dele na alta disponibilidade entregue, pois se estou sempre conectado, posso dar uma resposta mais rápida e ter acesso a qualquer momento.

Parece tudo perfeito, até não ser utilizado com moderação. Não se esqueça de que, por conta de toda essa facilidade de armazenamento e acesso, seu expediente pode durar muito mais do que 12, 15 horas. Relembre quantas vezes você disse “É só um e-mail”, “Deixa eu ver essa planilha” ou “Será que o pedido baixou no sistema?”.

A tecnologia liberta e aprisiona ao mesmo tempo, mas não deixa de ser uma forte ferramenta para ser utilizada em 2015 com foco em menos infraestrutura local (a não ser que você seja a própria empresa que fornece a infraestrutura), mais escalabilidade, elasticidade, mobilidade, liberdade e informação em tempo real. Afinal, quem tem a informação mais rápida toma a decisão mais rápida também e esse tempo pode ser a diferença entre um negócio fechado com sucesso ou não.

Se essa tecnologia não é o seu core, vamos deixar para quem tem o conhecimento para tal. E nós, de TI, gastarmos nossa energia no que nos compete. Que tal pensar em 2015 em metas de inovação fazendo uma lista de quais ações foram efetivamente de inovação e quais foram de manutenção do negócio?

E líder, crie suas metas compartilhando com sua equipe. Dessa forma, verá quão inovador eles podem ser e, ainda mais, serão parte da inovação, afinal, a ideia é 2015 ser mais inovador que 2014, certo?

Boa Sorte! Agora é hora de deixar o retrovisor e só olhar adiante com muita atenção e buscando o destino inovador.

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