Investimentos dos principais terminais privados devem tornar Porto de Santos mais competitivo
No entanto, vale destacar que investimentos em melhorias promovidos, principalmente pela iniciativa privada, já fazem parte da realidade do Porto de Santos, o que deverá torná-lo ainda mais produtivo.
Levantamento do Instituto de Logística e Supply Chain (Ilos) destacou o Porto de Santos como o segundo menos eficiente, em uma avaliação de investimentos nos 12 maiores complexos portuários do País. Deficiências nos acessos viários, insuficiência em armazenagem e burocracia foram os principais problemas do cais santista identificados pelo estudo. Entre as melhorias apontadas estão o operacional e a importância.
No entanto, vale destacar que investimentos em melhorias promovidos, principalmente pela iniciativa privada, já fazem parte da realidade do Porto de Santos, o que deverá torná-lo ainda mais produtivo.
Entre estes investimentos, são destaque os projetos de automação, já em andamento nos terminais Ecoporto, Grupo Libra, Ultra, Stoltheaven e Rodrimar. A HTS Brasil, empresa do Ergos Group e braço da israelense HTS – especialista em tecnologia para reconhecimento de dados, atuante em mais 25 países – é a responsável pela automatização de 22 “gates” da empresa Ecoporto, no Porto de Santos. São 20 pórticos de reconhecimento de caminhões e dois para trens que passarão a ser monitorados em tempo real sem intervenção humana.
A empresa também fechou contrato com outros grandes nome do setor, o Grupo Libra, para implantação da solução de OCR (Optical Character Recognition) em todos os portões de acesso de carga e carretas nas unidades nos portos de Santos e Rio de Janeiro, e Grupo Rodrimar.
“Pelo sistema de OCR (Optical Character Recognition), é possível reconhecer a placa do caminhão, o número do contêiner e, em seguida, transmitir as informações que liberam o acesso dos veículos e cargas. Além disso, o sistema oferece imagens e vídeos para inspeção de danos, garantindo a integridade da carga. Mas a grande vantagem de toda a operação, sem dúvidas, é a agilidade que tanto se faz necessária no recebimento das mercadorias, evitando filas dentro dos portos. O tempo de espera para entrada, que normalmente é de 10 a 15 segundos, passa a ser reduzido para 3 segundos”, afirma Maxwell Rodrigues, vice-presidente da HTS Brasil.
O executivo, que nos últimos meses esteve na Holanda e Estados Unidos, visitando terminais automatizados, defende que problemas de acesso aos portos não é uma exclusividade do Brasil. “O principal ponto é que existe um grande volume de inteligência aplicado nos terminais e na logística. Além disso, os processos são respeitados e fazem com que a admissão de uma carga seja ágil. Acreditamos que a solução no Brasil seja a adoção de projetos bem elaborados e de longo prazo”, finaliza.
Fonte: www.surgiu.com.br